quarta-feira, 29 de julho de 2009

McCartney in Brazil!


Depois de confirmar datas no Brasil, Curitiba entra na lista de Paul McCartney. Show seria na Pedreira, com Elvis Costello.



Cerca de dez horas depois de divulgar que Paul McCartney fará shows no Rio de Janeiro em 16 de abril de 2010, São Paulo, dia 18, e Brasília, dia 20, o site Song Kick coloca Curitiba e Recife também na lista de McCartney.

O show na capital paranaense seria em um domingo, dia 25 de abril de 2010, na Pedreira Paulo Leminski, e em companhia de Elvis Costello. Em Recife, a apresentação seria dois dias antes.

Esta seria a segunda vez do ex-beatle no local. Sir Paul se apresentou na Pedreira em 1993.

Vale lembrar que a Pedreira Paulo Leminski – que já foi palco para outros shows históricos como Pixies (2004) e Pearl Jam (2005) – está interditada desde agosto do ano passado, quando o Ministério Público acatou um pedido de moradores da região que reclamavam da desordem e do barulho em dias de grandes espetáculos.

O show em Curitiba da turnê brasileira de Dig Out Your Soul (2008), último álbum do Oasis, também era para ter sido realizado no espaço, mas foi transferido para o Expotrade.



terça-feira, 28 de julho de 2009

Sentença para um ladrão de galihas

SENTENÇA INUSITADA DE UM JUIZ, POETA E REALISTA. Esta aconteceu em Minas Gerais (Carmo da Cachoeira. 2007. O juiz Ronaldo Tovani, 31 anos, substituto da comarca de Varginha, ex-promotor de justiça, concedeu liberdade provisória a um sujeito preso em flagrante por ter furtado duas galinhas e ter perguntado ao delegado: 'Desde quando furto é crime neste Brasil de bandidos?'O magistrado lavrou então sua sentença em versos:

No dia cinco de outubro
Do ano ainda fluente
Em Carmo da Cachoeira
Terra de boa gente
Ocorreu um fato inédito
Que me deixou descontente.
O jovem Alceu da Costa
Conhecido por 'Rolinha'
Aproveitando a madrugada
Resolveu sair da linha
Subtraindo de outrem
Duas saborosas galinhas.
Apanhando um saco plástico
Que ali mesmo encontrou
O agente muito esperto
Escondeu o que furtou
Deixando o local do crime
Da maneira como entrou.
O senhor Gabriel Osório
Homem de muito tato
Notando que havia sido
A vítima do grave ato
Procurou a autoridade
Para relatar-lhe o fato.
Ante a notícia do crime
A polícia diligente
Tomou as dores de Osório
E formou seu contingente
Um cabo e dois soldados
E quem sabe até um tenente.
Assim é que o aparato
Da Polícia Militar
Atendendo a ordem expressa
Do Delegado titular
Não pensou em outra coisa
Senão em capturar.
E depois de algum trabalho
O larápio foi encontrado
Num bar foi capturado
Não esboçou reação
Sendo conduzido então
À frente do Delegado.
Perguntado pelo furto
Que havia cometido
Respondeu Alceu da Costa
Bastante extrovertido
Desde quando furto é crime
Neste Brasil de bandidos?
Ante tão forte argumento
Calou-se o delegado
Mas por dever do seu cargo
O flagrante foi lavrado
Recolhendo à cadeia
Aquele pobre coitado.
E hoje passado um mês
De ocorrida a prisão
Chega-me às mãos o inquérito
Que me parte o coração
Solto ou deixo preso
Esse mísero ladrão?
Soltá-lo é decisão
Que a nossa lei refuta
Pois todos sabem que a lei
É prá pobre, preto e puta...
Por isso peço a Deus
Que norteie minha conduta.
É muito justa a lição
Do pai destas Alterosas.
Não deve ficar na prisão
Quem furtou duas penosas,
Se lá também não estão presos
Pessoas bem mais charmosas.
Afinal não é tão grave
Aquilo que Alceu fez
Pois nunca foi do governo
Nem seqüestrou o Martinez
E muito menos do gás
Participou alguma vez.
Desta forma é que concedo
A esse homem da simplória
Com base no CPP Liberdade provisória
Para que volte para casa
E passe a viver na glória.
Se virar homem honesto
E sair dessa sua trilha
Permaneça em Cachoeira
Ao lado de sua família
Devendo, se ao contrário,
Mudar-se para Brasília!

P.S.: essa peguei do blog do Professor Geraldo!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Congresso Nacional


"Arquitetura não constitui uma simples questão de engenharia, mas uma manifestação do espírito, da imaginação e da poesia.

No Palácio do Congresso, por exemplo, a composição se formulou em função desse critério, das conveniências da arquitetura e do urbanismo, dos volumes, dos espaços livres, da oportunidade visual e das perspectivas e, especialmente, da intenção de lhe dar o caráter de monumentalidade, com a simplificação de seus elementos e a adoção de formas puras e geométricas. Daí decorreu todo o projeto do Palácio e o aproveitamento da conformação local, de maneira a criar no nível das avenidas que o ladeiam uma monumental esplanada e sobre ela fixar as cúpulas que deviam hierarquicamente caracterizá-lo.

Tivesse estudado o Palácio com espírito acadêmico, ou preocupado com as críticas, e ao invés dessa esplanada, que a muitos surpreende pela sua imponência, teríamos uma construção em altura.

... que hoje se estende em profundidade, além do edifício, acima da esplanada, entre as cúpulas, abrangendo a Praça dos Três Poderes e os demais elementos arquitetônicos que a compõem, somando-se plasticamente e tornando, assim, a perspectiva do conjunto muito mais rica e variada.

A cúpula da Câmara dos Deputados demandava um estudo cuidadoso que a deixasse com que apenas pousada sobre a esplanada, isto é, a cobertura do prédio; o mesmo acontecia com esta última, cujo topo é tão fino que ninguém imagina constituir, internamente a galeria do público que liga os dois plenários.

Internamente, o projeto procura criar os grandes espaços livres que devem caracterizar um palácio, para isso utilizando elementos transparentes que evitam transforma-los em pequenas áreas.

A forma arquitetônica - mesmo contrariando princípios estruturais - é funcional quando cria beleza e se faz diferente e inovadora."



Oscar Niemeyer foi um tanto engenhoso - e utópico - na realização do projeto do Palácio do Congressso. O motivo de eu afirmar isso é, pura e simplesmente, a criatividade e a intenção de Niemeyer nisto tudo. Primeiramente, o projeto foi baseado na justiça inglesa, onde o edifício mais alto era composto pelos lordes e, o mais baixo, obviamente, pelos 'demais' membros. Comparativamente com nosso Congresso, o prédio baixo é a Câmara dos Deputados - a casa maior, com a base virada para cima -, e o prédio alto, o dos lordes, o Senado Federal - a casa menor, sobre a casa maior.
Se unindo as duas, a Câmara dos Deputados fica em baixo e o Senado encaixa em cima, ilustrando perfeitamente a divisão hierárquica que Niemeyer ensejou no projeto.

Agora observe as duas torres e o corredor que as une: a torre do Senado Federal (I), a torre da Câmara dos Deputados (I) e a passarela que as une (-), formam a letra H.

Pois é, como eu disse no início acerca da engenhosidade e da utopia: O H foi inserido ali, propositalmente, para simbolizar a Humanidade, querendo que, para o Congresso Nacional, a maior preocupação fosse, de fato, com a humanidade.

Imagine se o H significasse honestidade...

O H está ali... vamos esperar que os membros do Congresso se recordem de sua significação!

domingo, 12 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ah, um breve lembrete, para constar no início das postagens:

Estrada do Sol é uma bela canção, composta por Dolores Duran e Tom Jobim.
Eu não sei ao certo o que sinto ao ouvi-la, mas é uma coisa tão extraordinária que eu sempre repito e ouço novamente ela, por várias vezes. E, pasmém, todas as vezes me fazem sentir algo que não sei explicar.
Ouçam e notem se acontece algo com vocês, hehe.

Ademais, essa música é a que considero melhor de todas as músicas, de quaisquer compositores.

Ah, a música... se as pessoas conseguissem compreender o quão bela é a música - a verdadeira música -, com absoluta certeza, o mundo seria muito melhor!

Isso merece um post!

O primeiro 'post' em um blog, creio eu, geralmente deve ser bem vazio. (Geralmente deve ser - é para expressar bem a afirmativa duvidosa).
Mas me lembra um vídeo engraçado que vi, certa vez, pela internet:

http://www.youtube.com/watch?v=yaTJihSLFFc

Como pode ser visto aí, o cara, viciado em postar em seu blog, ao ouvir qualquer coisa que julgue interessante, exclama: "Isso merece um post!".
Hahahaha, é muito maldito...

Bom, como eu disse: primeira postagem, assuntos faltam, então, quem sabe outro dia.